Identificação anatômica de amostras comercializadas como espinheira-santa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Autores

  • Gabriel Uriel Cruz Araújo dos Santos Colégio Pedro II
  • Eduarda Assis Freitas Colégio Pedro II
  • Larissa Canutt Almeida Gomes Colégio Pedro II
  • Marcio Junio de Azevedo Goudard Colégio Pedro II
  • Felipe Gouvêa Guimarães Colégio Pedro II
  • Beatriz da Rocha Gomes da Silva Colégio Pedro II
  • Jeniffer Fonseca Gomes Colégio Pedro II
  • Yuri Capini Silva Colégio Pedro II
  • Pamela Rosa Gonçalves Colégio Pedro II
  • Cátia Henriques Callado Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.33447/paubrasilia.2021.e0064

Palavras-chave:

Monteverdia ilicifolia, Sorocea bonplandii, plantas medicinais

Resumo

Sabe-se que três espécies são comercializadas no Brasil sob o nome “espinheira-santa”: Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral (Celastraceae), Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger, Lanj. & Wess.Boer (Moraceae) e Zollernia ilicifolia Vogel (Leguminosae). Somente M. ilicifolia, no entanto, é reconhecida por suas propriedades medicinais, enquanto as demais são potencialmente tóxicas. Nosso objetivo foi verificar a identidade botânica das “espinheiras-santa” comercializadas em cidades da Região Metropolitana do RJ. Adquirimos 19 amostras oriundas principalmente de feiras, mercados municipais e lojas de produtos naturais. Para identificação do material, foram feitos cortes à mão livre do terço médio de folhas reidratadas, e as descrições anatômicas comparadas com a literatura e com lâminas de referência. Tais amostras frequentemente correspondem a uma fraude, já que apenas 1 em cada 4 foram identificadas como M. ilicifolia. A anatomia vegetal é uma excelente ferramenta para o controle de fraudes em plantas medicinais devido ao seu baixo custo e simplicidade.

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Publicado

20.08.2021

Como Citar

SANTOS, Gabriel Uriel Cruz Araújo dos et al. Identificação anatômica de amostras comercializadas como espinheira-santa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Paubrasilia, Porto Seguro, v. 4, p. e0064, 2021. DOI: 10.33447/paubrasilia.2021.e0064. Disponível em: https://periodicos.ufsb.edu.br/index.php/paubrasilia/article/view/64. Acesso em: 24 abr. 2024.

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